O Sistema de Gerenciamento da Iluminação Pública (SIG-IP) e metodologias implantadas na prefeitura permitem o constante monitoramento das ações sobre a iluminação pública, possibilitando e viabilizando o exercício da fiscalização e aplicação da legislação. Além disso, a Prefeitura deverá dispor de meios e metodologias para manter atualizada, de modo contínuo, a Base de Dados (Cadastro Técnico de Iluminação Pública), integrados ao atendimento telefônico e à distribuidora, utilizando seu próprio corpo técnico. O Sistema Informatizado de Gerenciamento da Iluminação Pública do Município abrange o nível patrimonial, quantitativo, qualitativo, operacional, vinculando cada ponto de iluminação a um número de identificação, com emprego de sistema de geoprocessamento.

Através do domínio de todas as informações, o cadastro e sua constante atualização permitem um gerenciamento eficiente e integrado, possibilitando a elaboração de estudos para a redução dos custos de manutenção e operação, do plano diretor de iluminação, da implantação de técnicas de manutenção preventiva e a elaboração de projetos de ampliação ou de melhoramento das instalações com maior agilidade e precisão.

A palavra: “geo” significa terra e referenciar = tomar como ponto de referência, localizar, ou seja: georreferenciar é situar o imóvel no globo terrestre, é estabelecer um “endereço” para este imóvel na Terra, definindo a sua forma, dimensão e localização, por meio de métodos de levantamento topográfico, descrevendo os limites, características e confrontações do mesmo, por meio de memorial descritivo que deve conter as coordenadas dos vértices definidores dos limites dos imóveis, georreferenciadas ao Sistema Geodésico Brasileiro.

A telegestão garante que o operador da rede saiba a exata localização de cada ponto de luz e receba quase instantaneamente informações de desempenho e de falhas, como, por exemplo, lâmpadas queimadas no sistema. Essa agilidade facilita a manutenção da rede, pois os problemas não dependem apenas de rondas. Além dos alertas em casos de anormalidades, podem ser programadas varreduras periódicas, que fornecem dados para análises mais amplas do funcionamento da rede. As informações individualizadas dos pontos de consumo também permitem maior controle sobre os gastos das prefeituras com energia.

A partir do projeto elétrico aprovado, é iniciado a execução dos serviços de rede de distribuição de energia em baixa e média tensão, com implantação de postes, transformadores, colocação de cabos de média e baixa tensão, instalação de iluminação pública.

Com o aumento do custo de energia no cenário mundial atual, a economia de energia e o desenvolvimento sustentável tornaram-se algo fundamental. Como cerca de 20% da energia elétrica consumida no mundo é gasta com iluminação, há uma necessidade de que esse mercado avance oferecendo lâmpadas com alta eficiência luminosa. A eficiência dos Leds tornou-se expressiva somente na última década, pois, até então, eram usados somente como sinalização.

Muita gente não sabe, mas desde 2012 é permitido a cada cidadão brasileiro gerar a sua própria energia. Os benefícios são muitos. Com um retorno médio do investimento entre 5 e 7 anos, um sistema fotovoltaico conectado à rede pode reduzir em até 90% seus gastos energéticos. Todo excedente produzido é convertido em créditos com a distribuidora local. Funciona como uma conta corrente. Você paga apenas o que consumir e armazena o excesso automaticamente, que fica disponível por 5 anos.